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Gestão financeira

7 Indicadores Financeiros para saber se sua precificação está correta

Bruna Dalmas
3/7/2025
7 Min

Precificar corretamente é uma das tarefas mais estratégicas e, ao mesmo tempo, desafiadoras para qualquer negócio. É comum ver empresas com boa demanda, mas com a sensação de que não tem lucro, ou que o dinheiro não sobra.

Em outros casos, o preço alto até afasta o cliente.

Se você é empresário, gestor ou contador que está orientando seu cliente com uma visão consultiva, é importante entender que precificar não é um chute com base no “feeling”. É uma construção que envolve dados, análise de mercado, estrutura de custos e, principalmente, os indicadores financeiros.

Neste artigo, vamos conversar de forma didática sobre como você pode usar indicadores-chave para saber se a sua precificação está correta.

Vamos explicar o que analisar, quais pontos levar em consideração e como cruzar esses dados com outros indicadores relevantes.

Por que a precificação correta é tão importante?


Vamos começar pelo básico, mas que, muitas vezes, é negligenciado. Quando o preço é definido de forma aleatória, com base no que a concorrência cobra ou no que "parece fazer sentido", a empresa corre o risco de perder dinheiro e oportunidades. 

Preço errado para baixo? Pode estar vendendo muito e lucrando pouco.
Preço errado para cima? Pode estar espantando clientes e reduzindo o volume de vendas.

Sem uma análise profunda, é difícil perceber isso no dia a dia. É aí que entram os indicadores financeiros, que ajudam a trazer clareza e apontar os desvios.

Primeiro ponto: entenda sua estrutura de custos.
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Antes de olhar para os indicadores, é essencial saber quanto custa produzir, entregar e manter sua operação funcionando. Aqui, entra o conceito de custo fixo e custo variável:
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  • Custos fixos: aluguel, salários, ferramentas de gestão, despesas administrativas etc.

  • Custos variáveis: matéria-prima, comissões, impostos sobre vendas, frete etc.

O seu preço deve, no mínimo, cobrir todos esses custos e ainda gerar lucro.

Mas atenção: não adianta olhar para os custos de forma isolada. É preciso entender como eles se comportam no todo e como afetam sua margem.

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Indicador 1: Margem de Contribuição


Vamos começar com um dos mais importantes: a Margem de Contribuição.
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Ela mostra quanto sobra do preço de venda de um produto após o abatimento dos custos variáveis. Ou seja, é o quanto efetivamente contribui para cobrir os custos fixos e gerar lucro.
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A fórmula é simples:

Margem de Contribuição = Preço de Venda - Custos Variáveis


Por exemplo:
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Se você vende um produto por R$ 200,00 e os custos variáveis somam R$ 80,00, a margem de contribuição é R$ 120,00.
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Mas o mais importante é olhar isso em percentual, assim:
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Margem de Contribuição (%) = (Margem de Contribuição / Preço de Venda) x 100
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Isso permite comparar produtos diferentes e entender quais são mais saudáveis financeiramente.
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Dica prática: analise a margem de contribuição por produto, serviço ou linha de receita. Assim, você identifica o que vale mais a pena manter no portfólio ou até mesmo aumentar o preço.
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Indicador 2: Margem de Lucro


A margem de lucro também é um dos indicadores mais importantes para saber se a precificação está funcionando como deveria. Ela mostra quanto sobra de lucro sobre o preço cobrado, depois de todos os custos pagos.
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Ou seja, vender muito não significa lucrar muito. Se a sua margem for apertada, o esforço de vendas não está sendo equivalente às despesas.
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Fórmula:
Margem de Lucro (%) = (Lucro Líquido / Receita Total) x 100
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Se a margem estiver muito baixa, é um sinal de alerta. O preço pode estar cobrindo apenas os custos ou, pior, nem isso.

A análise deve levar em consideração todos os custos envolvidos: operacionais, impostos, produção, equipe, tecnologia e etc.
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Um bom exercício é comparar a margem antes e depois de uma revisão de preços ou mudanças no modelo de negócios.

Se a margem aumentou sem prejudicar o volume de vendas, o caminho está certo. Mas se ela piorou, talvez o preço precise ser revisto ou os custos, otimizados.
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Indicador 3: Ponto de Equilíbrio


Agora que você sabe sua margem de contribuição, pode avançar para o próximo indicador: o Ponto de Equilíbrio.
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Ele mostra quanto você precisa vender para cobrir todos os custos fixos da operação. Em outras palavras, é o valor mínimo de faturamento que a empresa precisa atingir para não ter prejuízo.
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A fórmula:

Ponto de Equilíbrio = Custos Fixos Totais / Margem de Contribuição (%)
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Se o seu custo fixo é de R$ 50.000,00 e a margem de contribuição média é de 40%, seu ponto de equilíbrio é:
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R$ 50.000 / 0,40 = R$ 125.000,00
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Ou seja, a empresa precisa vender pelo menos R$ 125 mil no mês para não ter prejuízo.
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Saber esse valor é o que vai te fazer entender se o seu preço está alinhado à realidade da operação. Se você está vendendo abaixo do ponto de equilíbrio com frequência, há um alerta vermelho.

O preço provavelmente está abaixo do que deveria.
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Indicador 4: Ticket Médio


O Ticket Médio também é um indicador que te ajuda muito a fazer uma boa precificação. Ele mostra quanto, em média, cada cliente compra da sua empresa.
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Fórmula:

Ticket Médio = Faturamento Total / Número de Vendas
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Se o ticket médio estiver muito abaixo do valor ideal para cobrir os custos, isso pode indicar que a precificação está subestimando o valor do produto ou serviço.
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Um bom caminho é comparar o ticket médio antes e depois de um reajustes de preço, para entender se houve impacto negativo na quantidade de vendas e, principalmente, se houve melhora no resultado final.

Indicador 5: Lucratividade


A lucratividade mostra o quanto do faturamento realmente vira lucro no final do mês.
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É aqui que muitas empresas se enganam. Acham que faturam muito, mas o lucro líquido é mínimo ou até negativo.
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A fórmula básica é:

Lucratividade = (Lucro Líquido / Receita Bruta) x 100

Esse indicador serve para avaliar se o seu preço, depois de todos os descontos, custos e despesas, realmente está gerando ganho.

Se a lucratividade está muito baixa ou negativa, o preço pode estar errado ou o custo fora de controle. Por isso, é importante cruzar indicadores.
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Indicador 6: CAC (Custo de Aquisição de Cliente)


O CAC mostra quanto a empresa gasta, em média, para conquistar cada novo cliente. Isso inclui investimentos em marketing, equipe de vendas, ferramentas e tudo mais que entra no processo de conversão.
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Fórmula:
CAC = Investimento em Marketing e Vendas / Número de Novos Clientes


Se o CAC for alto demais em relação ao valor da venda, o preço pode não estar cobrindo o custo de aquisição.

Ou seja: você pode estar pagando para vender.
‍

Uma boa prática é comparar o CAC com o ticket médio e com a margem de lucro. Se o CAC for mais alto que o lucro gerado por cliente, a conta não fecha e o preço precisa ser revisto ou o processo de aquisição, ajustado.
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Também vale acompanhar esse indicador antes e depois de ações promocionais ou alterações na precificação. Um preço mais atrativo pode reduzir o CAC, mas isso só vale se não comprometer a margem.
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Indicador 7: ROI (Retorno sobre o Investimento)


O ROI mostra se o investimento que você faz está realmente gerando retorno. É essencial para avaliar se a precificação está entregando resultado, principalmente quando há aumento de preço, campanhas de venda ou expansão da estrutura.
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Fórmula:
ROI (%) = [(Retorno - Investimento) / Investimento] x 100


Se o ROI for muito baixo, mesmo com um volume alto de vendas, pode ser que o preço esteja insuficiente para gerar retorno real.

Ou, ao contrário: se o ROI for alto mesmo com um volume mais baixo, é sinal de que a estratégia de preço e custo está saudável.
‍

Você pode comparar o ROI antes e depois de ajustes de preço ou de campanhas de vendas.

Se o ROI subir, é um bom indicativo de que o preço está alinhado com os custos e o valor entregue. Se cair, é hora de reavaliar.
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Como cruzar os dados para tomar melhores decisões


A mágica acontece quando você cruza os indicadores entre si. Só assim você consegue ter uma visão clara da realidade.
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Veja um exemplo prático:
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  • Você aumenta o preço de um serviço.

  • O ticket médio sobe.

  • O volume de vendas cai um pouco, mas a margem de contribuição aumenta.

  • No fim do mês, o lucro é maior.

Ou seja, saber olhar os indicadores de forma isolada é importante, mas é no cruzamento entre eles que você encontra respostas mais precisas e estratégias mais inteligentes.

Vamos montar esse quebra-cabeça?
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Margem de Contribuição + Ponto de Equilíbrio


A margem de contribuição mostra o quanto sobra por venda para cobrir os custos fixos e gerar lucro.
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Quando ela é baixa, o ponto de equilíbrio dispara. E aí, você precisa vender muito mais só para empatar o que pode não ser viável. Se a conta não fecha com o volume de vendas possível, o preço precisa ser ajustado.
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Ticket Médio + Margem de Lucro


O ticket médio mostra o quanto o cliente gasta, em média, com você.
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Se ele está baixo e a margem de lucro também, o lucro por cliente está minguando. Nesse caso, pode ser necessário rever o mix de produtos, criar pacotes mais atrativos ou reposicionar o preço.
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CAC + Ticket Médio + Margem de Lucro
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Aqui entra um ponto crítico: vale a pena conquistar esse cliente?
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Se o Custo de Aquisição (CAC) é maior que o lucro gerado por cliente, você está pagando para vender. Cruzar esses três indicadores ajuda a entender se sua precificação sustenta o esforço comercial.
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ROI como visão final
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O ROI resume tudo: custo, preço, esforço e resultado.
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Se o retorno está baixo, mesmo com vendas em alta, o problema pode estar no preço ou na estratégia de vendas. Use o ROI como termômetro final para validar sua precificação.
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Como facilitar esse processo com o HubCount BI


A boa notícia é que você não precisa fazer tudo isso na mão.
‍

Com o HubCount BI você integra os sistemas contábeis, financeiros, CRM, eSocial, e mais, passando a acompanhar todos esses indicadores em tempo real.

Com ele, você tem acesso a gráficos, dashboards visuais e relatórios automáticos com Inteligência Artificial, facilitando a análise e o cruzamento de dados.

Você pode, por exemplo:
‍

  • Acompanhar margem de contribuição.

  • Visualizar a evolução do ticket médio mês a mês.

  • Identificar se o ponto de equilíbrio foi atingido.

  • Ver a lucratividade por centro de custo.

  • Cruzar essas informações para embasar decisões de reajuste de preço.
    ‍

E tudo isso com visual, fácil de entender e sem precisar ficar horas no Excel.
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